
Preocupações, contas para pagar, estresse, tensão e todas as cobranças da vida moderna associadas ao ritmo acelerado do dia a dia, podem comprometer a nossa saúde física e mental o que normalmente é manifestado através de dores no corpo e transtornos emocionais.
Hoje já se sabe que dor e depressão estão intimamente relacionadas e os estudos apontam que até 65% das pessoas com depressão também apresentam sintomas dolorosos.
A verdade é que depressão pode causar dor e dor pode causar depressão. E, uma coisa piora a outra.
É muito comum nas avaliações identificarmos que pacientes que possuem dores crônicas de coluna também apresentam sintomas de estresse. E esse quadro com o passar do tempo pode levar a crises de ansiedade, tristeza e depressão por limitar a pessoa na realização de atividades habituais como hobbies, viagens, trabalho, etc.
Por outro lado, a maneira como nos sentimos pode influenciar a quantidade de dor que sentimos. E a dor nas costas pode ser desencadeada por alterações emocionais, transtornos de humor ou ansiedade. Os quadros depressivos levam a sintomas de cansaço excessivo, distúrbios do sono, apatia, sem falar no aspecto hormonal que contribuem causando alterações nas estruturas físicas e levando a quadros dolorosos.
Em geral, os casos que envolvem dor crônica e depressão não são considerados graves do ponto de vista neurológico, no entanto, são difíceis de serem tratados, pelo fato de ser necessária muita força de vontade e dedicação do paciente, com mudanças no estilo de vida, de crenças e atitudes inclusive!
Mas, com uma boa equipe de profissionais esse processo pode ser muito prazeroso e transformador.
Fique atento a algumas dicas:
- Não fique parado! Respeite sua dor, mas mexa-se!
- O repouso é totalmente contra indicado, continue praticando sua atividade física favorita e o tratamento também deve envolver a prática de exercícios.
- Quando você está com dor, começar o exercício pode ser muito difícil e músculos subutilizados sentirão mais dor do que os músculos saudáveis. Portanto, se sentir alguma dor após o exercício, isto não indica dano ou prejuízo para o corpo.
- Aprenda sobre a dor, hoje os tratamentos mais efetivos abrangem a educação em dor o que inclui quebrar crenças limitantes, mitos e paradigmas sobre o corpo e o manejo da dor.
- Pratique atividades de relaxamento: Não se esforce muito para relaxar. Fique em uma posição confortável, sentado ou deitado, em algum lugar silencioso. Faça respirações profundas, calmas e constantes, inspire, faça uma breve pausa segurando o ar e então calmamente exale.
- Busque fazer pausas na rotina e faça escolhas pensando no seu bem-estar e prazer.
- Avalie suas emoções, um suporte psicoemocional pode lhe ajudar muito também!
Deixe um comentário