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Os perigos de ouvir demais a voz interna crítica: Um alerta para a saúde física

Vivemos em um mundo movido por expectativas, comparações e constantes cobranças, tanto externas quanto internas. E por conta disso, muitas vezes, aquela voz interna que critica, julga e cobra pode se tornar uma presença constante em nossas mentes.

A voz interna crítica pode se manifestar de várias maneiras, desde a autoexigência perfeccionista até a constante comparação com os outros. Quando permitimos que essa voz dite nossos pensamentos, ela cria um ambiente tóxico que afeta não apenas nossa autoestima, mas também desempenha um papel significativo no desenvolvimento e agravamento da dor crônica.

O estresse crônico, alimentado pela autocrítica incessante, desencadeia a liberação do hormônio do estresse, o cortisol. Em níveis elevados e prolongados, o cortisol pode aumentar a inflamação no corpo e a tensão muscular responsáveis por intensificar a sensação de dor.

A relação entre a mente e o corpo é complexa e interconectada. Pesquisas já evidenciam que a maneira como pensamos e processamos o estresse pode influenciar diretamente na experiência da dor crônica. Quando a voz interna se torna uma crítica constante, ela desencadeia respostas físicas que podem aumentar a sensibilidade à dor e prolongar o sofrimento.

Essa voz interna pode iniciar um ciclo destrutivo, onde a dor crônica leva a pensamentos negativos, e esses pensamentos negativos, por sua vez, intensificam a percepção da dor. Esse ciclo pode se tornar uma armadilha difícil de quebrar, afetando negativamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional. Isso porque o corpo e a mente não são entidades separadas; eles influenciam-se mutuamente.

É crucial cultivar a autocompaixão e aprender a “conversar” com essa voz interna crítica, questionando as suas afirmações, separando o que é real do imaginário, compreendendo que sobre o passado não podemos mais interferir e pensar o que de melhor podemos fazer no hoje.

Esse diálogo interno pode possibilitar que olhemos as coisas de uma maneira mais real do que imaginária, trazendo uma maior tranquilidade interior e dessa forma reduzindo as respostas simpáticas de luta e fuga, as tensões musculares e consequentemente as dores.

Bora tentar? 😉


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