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Quando se fala de saúde mental, de que lado você está?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho de 2022 publicou sua maior revisão mundial sobre saúde mental e, segundo ela em 2019 quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – viviam com um transtorno mental. Esse dado é preocupante porque os transtornos mentais estão atualmente entre as principais causas de incapacidade e situações como abuso sexual infantil, abuso por intimidação, desigualdades sociais e econômicas, emergências de saúde pública, guerra e crises climáticas estão entre as principais ameaças à saúde mental.

Os transtornos mentais podem acometer qualquer pessoa e é importante não menosprezar os sintomas. Estima-se que cerca de 25% da população vai apresentar um transtorno ansioso em algum momento da vida e 15% da população vai apresentar um transtorno depressivo ao longo da vida.

Transtornos mentais como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, bipolaridade, dentre outros, são comuns em todo o mundo, mas, apesar disso, as pessoas que convivem com tais condições de saúde muitas vezes sofrem discriminação e são tratadas de forma diferente.

A incompreensão e o preconceito contribuem demais para o chamado estigma, que é a exclusão social e a discriminação que ocorrem em torno de pessoas que possuem algum tipo de transtorno mental. A falta de informação e conceitos antigos e errôneos sobre esses transtornos levam a comportamentos e falas inadequadas por parte das pessoas que, por vezes causam mais problemas do que a própria condição de saúde mental.

O pior é que o estigma pode ocorrer com amigos ou familiares e em todas as esferas da vida. Recuperar-se de condições de saúde mental é possível. No entanto, o estigma e a discriminação atrapalham e impedem que as pessoas busquem e obtenham a ajuda e a atenção das quais precisam para a recuperação.

É importante que tenhamos a clareza de que os transtornos mentais devem ser percebidos e tratados como as doenças físicas e que a falta de conhecimento é o que alimenta os estigmas. Da mesma maneira que as pessoas são acometidas pela hipertensão, diabetes, infarto, etc. elas pode ser acometidas de depressão, ansiedade e esquizofrenia, por exemplo. E o tratamento é imprescindível para toda e qualquer situação como essas.

Como muitas pessoas não falam entre si, gera aquela impressão que apenas você sofre desses problemas. O que não é verdade! É importante lembrarmos que toda e qualquer condição de saúde precisa de atenção e cuidados e, todas as pessoas devem ser responsáveis por combater todo e qualquer tipo de preconceito e estigma com relação a saúde mental e a toda e qualquer condição de saúde.

E então? Bora fazer parte desse movimento contra o preconceito?

Lembre-se: “Ignorar o sofrimento do outro pode ser um agravante para a dor!”


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